Artistas 2017

Peixe

Pedro Cardoso ‘Peixe’ nasceu a 12 de Fevereiro de 1974 na cidade do Porto.
Estudou Guitarra clássica no Conservatório de Música do Porto, guitarra Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto (FBAUP).

Foi guitarrista da banda Ornatos Violeta, hoje considerada uma das mais importantes bandas portuguesas de sempre e que marcou de forma incontornável, a chamada “música moderna portuguesa”. Com os Ornatos editou os álbuns Cão! (1997) e O Monstro Precisa de Amigos (1999).

Em 2002, após a separação dos Ornatos, formou a banda de rock Pluto e a banda de jazz DEP, editando em 2004 os álbuns Bom Dia e esquece tudo o que aprendeste.
2010 foi o ano da edição de Joyce Alive! com o grupo Zelig e mais tarde em 2012 de Apneia, o seu primeiro álbum a solo.

No ano de 2008 frequentou o 3º curso de formação de animadores musicais, promovido pelo serviço educativo da Casa da Música. No âmbito desse curso, criou a OGBE (Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos), projeto que ainda dirige e que conta com o apoio do serviço educativo da Casa da Música, com quem continua a colaborar regularmente quer como formador quer como músico. Desde então dirigiu inúmeros projetos na área da música como forma de inclusão e interacção entre comunidades.

Durante o seu percurso musical, colaborou com vários músicos e agrupamentos, tais como: Dead Combo, Drumming, Remix Ensemble, Carlos Bica, Maria João, Joana Sá, Adrien Utley, John Ventimiglia, Perico Sambeat e David Fonseca entre outros.

Como compositor para outros intérpretes, escreveu a peça Três Histórias (para guitarra elétrica e percussão) para o grupo Drumming e em parceria com a compositora Ângela da Ponte criou a peça Despique para três bandas filarmónicas.

Ao lado do Teatro Bruto e da encenadora Ana Luena, colaborou na criação do concerto encenado Still Frank e assinou a banda sonora das peças “Estocolmo” e “Comida” de Daniel Jonas, assim como de “O filho de mil homens” e “O amor dos infelizes” de Valter Hugo Mãe.
Para cinema criou com o grupo Zelig a banda sonora de “O universo de Mya” de Miguel Clara Vasconcelos e o filme-concerto “Bucking Broadway” de John Ford, encomenda do festival de curtas metragens de Vila do Conde.

No ano de 2015 editou o seu segundo registo a solo “Motor” e criou a banda sonora da peça “É impossível viver”, com textos de Franz Kafka e encenação de Ana Luena.

Já em 2016 assinou a banda  sonora da peça “Onde o Frio se Demora”, de Ana Cristina Pereira com encenação de Luísa Pinto e criou o musical “O Mundo é Redondo” com texto de Regina Guimarães e encenação de Nuno Cardoso.

Em 2017 prepara a edição do seu terceiro registo de originais.

The Black Mamba

Maio de 2010 fica marcado na historia pela junção de Pedro Tatanka, Ciro Cruz e Miguel Casais enquanto grupo. “The Black Mamba”, nome que baptiza o trio e o disco da estreia, foi a inspiração encontrada para em conjunto provarem do seu proprio veneno. A química e a experiência destes grandes músicos, permitiu-lhes percorrer o universo do blues, soul e funk, numa adaptação ao seu habitat natural.

O publico portugues foi consensual e imediato no reconhecimento e apoio a este trabalho: 1olugar de vendas do iTunes, a primeira edição do disco esgotado nas lojas, o airplay nas rádios, a presença de norte a sul em várias salas e festivais de destaque, são indicadores que em Portugal, representam por si só uma vitória. Em pouco mais de um ano, naquela que marca a tour de estreia, carimbam passagem por Londres, Filadélfia, Luanda, Madrid, Sevilha, encerrando 2013 no Brasil com chave de ouro. Que o diga o público do Rock In Rio 13 (Rio de Janeiro) e do Bourbon Street Music Club (São Paulo) que em sintonia com os media, receberam o projecto de braços abertos. 2014 arranca com a produção do segundo disco de originais, “Dirty Little Brother” editado a 22 de Setembro. Produzido entre Lisboa e Nova Iorque, este trabalho reúne 11 temas em que colaboram nomes como: Aurea, António Zambujo, Silk (Cais Sodré Funk Connection) e Orlanda Guilande. “Wonder Why”, single de apresentação com a participação de Aurea, rodou nas principais rádios nacionais e contou com uma óptima receptividade por parte do público e da crítica.

Ao longo de 2015, a banda percorreu o país com a tour de apresentação de Dirty Little Brother, atuando em salas como o Centro Cultural Olga Cadaval ou o Casino da Póvoa, e marcando presença em grande eventos e festivais nacionais, como o MEO Marés Vivas, o Festival do Crato ou o NOS em D’Bandada.

É tambem o ano que leva a banda de volta a Espanha, e ao Brasil onde, marca presença na Virada Cultural em S. Paulo e no prestigiado Bourbon Street, passa ainda com concertos pelo Café dos Prazeres e Bar Brahma. A aclamação é geral por parte do publico e imprensa. É tambem o ano em que Ciro Cruz, baixista e co-fundador da banda sai do projecto, passando assim The Black Mamba a ter na sua base Pedro Tatanka e Miguel Casais.

2016 é um ano de trabalho em que a banda da continuidade a uma serie de concertos em formato acustico numa tour iniciada em 2015, o que leva a banda passar por mais de 40 palcos juntamente com os concertos eléctricos de verão. Participando em muitos dos maiores festivais e eventos nacionais, esgotando mais uma vez salas e recintos. The Black Mamba afirma-se definitivamente como uma das mais energicas e entusiasmantes bandas portuguesas a actuar ao vivo.

Junta ainda ao seu portfolio mais um exito gravado nos estudios da Radio Comercial inserido no projecto “Passa a Outro e não ao mesmo”. Atrai tambem a atenção do produtor e músico Skyler Jett ex- “Commodores” e “Sly and the Family Stone”, detentor de um Grammy Award, com quem gravam um tema, tendo ainda o Skyler em várias participações com a banda ao vivo.

Em Janeiro de 2017, The Black Mamba estrearam-se no Coliseu do Porto, com casa cheia. Neste concerto contaram com convidados especiais: Antonio Zambujo, Diana Martinez, Diogo Brito e Faro, Miguel Araujo e Rui Veloso, que ajudaram a tornar a noite ainda mais memorável.

Em Fevereiro de 2018 irão repetir a dose, desta vez no Coliseu dos Recreios. Os convidados ainda estão por anunciar, mas será certamente mais um espectáculo imperdivel.

2017 marca tambem a estreia da banda no Reino Unido, com um concerto no Under The Bridge, em Junho. Skyler Jett será um dos convidados especiais deste espectaculo.

Sera  tambem o ano do regresso da banda ao festival NOS Alive, no mesmo dia em que sobem ao palco, entre outros, os Depeche Mode.

 

 

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